– Confie apenas em si e em sua lâmina – diziam em coro todos os iniciados num centro de um círculo composto pelos membros mais antigos, cada um dos iniciados agora era um Elggin Velve. Aleanndar era um deles.
Rapidamente o circulo se desfez e todos voltaram aos seus afazeres. Aleanndar se aproximou de Cahass lhe cumprimentou firmemente apertando sua única mão.
O esforço de meses de pesquisa e contatos era finalmente recompensado. Aleanndar estava em frente à porta de ferro daqueles que se chamavam Elggin Velve, uma guilda de assassinos. Ele bateu na porta com certa força, tentando ganhar algum respeito prévio, mas seus músculos não deram a menor ajuda.
– Identifique-se – dizia quase cochichando uma voz por trás da porta.
– Sou Aleanndar, vim conhecer meu Alur – respondeu o drow de apenas quinze anos estampados no rosto.
A nova luta de Nardrin era sobreviver, suas provisões tinham acabado fazia um dia. Era o momento de tomar uma atitude arriscada ou nem a si próprio conseguiria salvar. Sabendo que na Melee Magthere conseguiria abrigo, comida e treinamento, seguiu até lá.
Uma fila se formava logo na entrada do grande forte. Nela estavam alguns jovens, cada um com um pergaminho em mãos, este era uma carta identificando o drow e assinada por sua respectiva Ilharess, autorizando sua presença naquele local. Com uma carta desta em mãos, raramente um drow era recusado.
Ela gemia de dor, com os tabefes em seu rosto que formavam uma melodia de violência e depravação.
Esse era um bom dia para Zestyrr’thrae Kenath, ou como é chamada agora: Charnag. Suas unhas estavam onde deveriam e as escoriações superficiais não se comparavam com as corriqueiras chicotadas. Era assim que ela levava sua miserável vida no Jaluk’s Uln’hyrr, um respeitável estabelecimento que oferecia uma oportunidade única, e completamente herética, para qualquer macho: alguns minutos de prazer com uma drow fêmea.
“Vamos seus cães! Deixem de vagabundagem e vão trabalhar!”
Era assim que começava todo o dia naquele maldito barco, com a meretriz do capitão berrando no nosso ouvido, maldito seja… O rum da noite passada tinha me deixado uma baita dor de cabeça e ainda mais com essa criatura do inferno gritando foi impossível não ficar com a cabeça latejando.
― Quero este, parece bastante promissor para apanhar. Forte, robusto, praticamente um cavalo bípede… ― Afirmava o Dagarn ao vendedor sobre a qualidade de um orc que pretendia comprar naquela manhã.
Dagarn era um grande cavaleiro sem bandeira, independente. Sua luta residia apenas na busca por fama e poder adquiridos em combates singulares e justas. Suas qualidades eram ínfimas e seus defeitos vastos. Não possuía código ou honra. Nada disso era relevante para um cavaleiro sem bandeira. Apenas a habilidade com a lança e a espada eram o suficiente para este homem crescer na vida.
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